A história da Laís


LAIS VITÓRIA GRANETTO



     Lais Vitória Granetto, nascida no dia 17 de março de 2007, filha desejada e querida, durante o nascimento fez uma apinéia, horas depois do nascimento parecia ser uma criança normal, mas na noite de seu nascimento fez mais uma apinéia forte e foi transferida para a UTI neo-natal, onde permaneceu no Hospital Policlínica de Cascavel por 15 dias, depois transferida para o Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba ficando 3 meses e meio internada para fazer o rastreamento do que era o problema dela, pois a princípio a única coisa que era anormal sua amônia alta, o valor que poderia chegar até 36, ela tinha 380, e restante todo normal, mas só alimentava por sonda e dormia o tempo todo, e todos os dias os médicos diziam que a doença era grave, não conseguiam baixar a amônia e o rastreamento que tentavam descobrir o que era não achava nada, até que um certo dia os médicos nos chamaram para conversar dizendo que o que ela tinha era um erro inato do metabolismo, mas ainda não sabiam de qual tipo era, e que se ela sobrevive-se seria uma criança que não caminharia, não falaria, praticamente só vegetaria, com isso resolveram fazer uma gastrostomia pois para cuidar em casa seria a melhor maneira. Neste período os médicos já falaram que devido a amônia alta ela teve uma lesão cerebral com 80% do cérebro lesado, mas sua perspectiva de vida era zero, que seria dependente de oxigênio e que dificilmente conseguiria sair do hospital. Meses se passaram e depois de cinco meses pois permaneceu mais um mês internada no Hospital Regional em Cascavel.

Por vontade nossa, assinamos um termo de responsabilidade e trouxemos a Lais para casa, onde depois disso só mostrou melhoras, não deixando de ser uma criança totalmente dependente de nós, continua se alimentando por sonda, nunca precisou usar o oxigênio, toma remédios para convulsões e toda semana levamos a Cascavel cidade a 70 km, fazer fisioterapia, fonoaudióloga, Terapeuta ocupacional, hidroterapia, nutricionista (pois ela não pode se alimentar de qualquer alimento), pois o que faz a amônia aumentar são as proteínas.

Então hoje ela não anda, não fala, come por gastrostomia, e é um anjinho de menina!